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24 de fev. de 2008

Miojo

Neste fim-de-semana estou tomado por uma certa criatividade instantânea.
Explico: sabe aqueles poeminhas de dois versos que ninguém entende mas todo mundo analisa? Pois então, milhares deles saíram de minhas canetas e lápis nestes últimos dias! É súper fácil!!!

Agora vejo os autores desses "poemas-pa-pum" revirando-se em seus túmulos e gritando gravemente como aqueles vilões de filmes que caem em precipícios: Não!!!!!!!

E os letrados, como eu, perguntam-se: - Mas ele não conhece a teoria do "gsvsvs" e nem a escola "aabahab". Esse poema é do tipo "n bnsbcsjchs".
Respondo: Não! Deletei essa informação de minha memória (que é RAM, diga-se de passagem).

Pra mim é tudo balela! Os caras sentam, jogam meia dúzia de palavras no papel sulfite e ainda gozam! "Huahauhau, o que será que vão falar desse poema".

Vamos aos fatos:
Se eu consigo, todos conseguem... Então, aí vai:

POMBAS

VOA ALTO E LIGEIRA
PEGA O PÃO POMBA PIA
POMBA QUERIA SER PINTO
MAS VOA ALTO E LIGEIRA

Pronto! Se fosse algum "Drumondi" da vida que a(ssa)ssinasse, apareceriam mil teorias sobre as aliterações, sobre as relações com a vida rural do autor (?), sobre o intertexto com trava-línguas (Quando o pinto pia a pia pinga, quando a pia pinga o pinto pia) e blá blá blá.

Resumo da obra (ou da ópera): uns Machados nasceram para cortar cebola, carne, tomate, champignon e fazer strogonoff. Outros para esquentar dois copos e meio de água e fazer miojo. E ponto.

Ufa!

Que tenhamos uma ótima semana!

Música da hora: Coisas que eu sei (Estou viciado).
Frase do dia: O seu saldo é de "oito-REAIS-ê-trinta-ê-três-CENTAVOS, com validade até "vinte-ê-três-dê-abril" de 2008.

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