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30 de set. de 2010

A beleza que sai da boca

Não é o cabelo da moda, as unhas bem-feitas, o sorriso largo ou as curvas perfeitas que me encantam.
É claro que esse conjunto, por si só, já é bastante atraente e um convite aos pensamentos devassos. Mas não é o suficiente.
Embora eu saiba muito bem qual é o meu lugar na escala do "sex appeal masculino", faço questão de observar e só tentar uma aproximação com quem sabe abrir a boca e soltar uma frase na qual sujeito concorde com o verbo – no mínimo.
Muitas vezes (e foram muitas vezes), aquele olhar com um ângulo meio alterado, o andar mais malemolente do que o normal ou até mesmo uma pequena inclinação dentária viram meros detalhes se as orações são articuladas, as ideias forem interessantes e o papo flua com prazer.
Resumindo: para mim, a feiura desaparece se da boca sai coisa boa.

Das viagens, sonhos e promessas

Não sei que diabos me fizeram conseguir guardar dinheiro (e eu mal comecei e já me impressiono com a quantidade de verbos despejados).

Pois bem, agora eu tenho uma grana considerável no banco e não faço ideia do que fazer com ela. Dá pra viajar e conhecer um país novo, beber um álcool diferente, sei lá.
Também dá pra comprar aquele aparelho eletrônico desejado há meses. Ou, quem sabe, pagar um plano anual FODA em uma academia FODA.
Só sei que depois de meses economizando no café, na roupa e na balada, eu tenho grana. E só isso: TENHO.
Cada vez mais acredito que o dinheiro foi feito para ser usado, queimado, trocado e NUNCA guardado. “Oh, meu filho, pensa no seu futuro, na sua casa, no seu carro popular, na sua velhice.” Não, obrigado. Prefiro passar a próxima temporada da minha vida consumindo – sem peso nenhum de achar que sou um porco capitalista.
E por enquanto é só. Estou com preguiça.

12 de set. de 2010

Fofolete



1 de set. de 2010

Ando pensando muito na Lua. E isso me parece um pouco estranho. Preciso descobrir do que se trata o mais rapidamente possível.