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14 de out. de 2007

Ellen

Perdi uma amiga
Ganhei um anjo...

Saudades até o reencontro.
Quem sabe um dia?

2 de out. de 2007

Vamos sorrir!

Candongas não fazem festa!

E chega o tão aguardado ônibus! De longe já dá pra ver que tem gente se pendurando pelos mais estranhos buracos da condução.
Passar pela catraca é tão fácil quanto dançar "Cara caramba cara caraô" na cabeça do Cristo Redentor e encontrar um lugar para sentar, ah!, sonho meu!

Pois se não bastasse cobrador mal humorado, cheiro de cc, apertos e empurrões, sempre há uma, duas, dezenas de tias velhas e gordas que resolvem comentar todo o passado, presente e futuro de suas vidas.

E nesse papo vale tudo: o capítulo de ontem da novela que passa às quatro da tarde no SBT, o preço da mandioquinha salsa ou ainda uma carta informando que o nome foi "pro pau".
Os brados são tão retumbantes que ouvir as histórias é algo inevitável! E, no auge da simpatia, algumas dessas tias velhas e gordas convidam-nos para participar do animando papo com uma tag question acompanhada de um sorriso que nem sempre tem todos os dentes: "né?".

Oh Pai amado! Isso não é preconceito, não é intolerância e muito menos chacota! É apenas um desejo puro e simples de ter uma viagem de ônibus calma, rápida e confortável...

Oh Pai amado! Tornai-me imune às candongas, pois elas fazem (e como fazem!) muita festa! (Homenagem ao meu professor de Literatura Brasileira).