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31 de dez. de 2007


A saudade nos faz lembrar de coisas e detalhes tão pequenos que, sob o olhar de outras pessoas parecem banais ou estúpidos...
Neste fim-de-semana estive em São José, na minha casa, junto às minhas coisas. Foi tão bom!
Tomando banho, comecei a reparar nas nuvens de São José. Enquanto a água quente caia em minhas costas, olhava pela pequena fresta do banheiro aquelas enormes nuvens gordas e grandes que corriam devagar pelo céu azul que só minha cidade tem. As nuvens daqui dão fome, dão saudade, dão sono. Diferente da correria da cidade grande, tudo aqui anda mais lento, as pessoas dizem bom-dia umas às outras, abraçam-se, beijam-se, gostam-se.
Claro que há espaço para desavença e discórdia, o que somente prova que aqui, me minha casa, na minha cidade, existe sentimento. Aqui tenho um vizinho que pode ser odiado, enquanto em São Paulo, mal sei quem divide a rua comigo...
Voltando às nuvens, de dentro delas sai uma luz muito grande e muito forte, quase epifânica! Momento e outro, uma pipa ou um pássaro atrapalha minha visão, mas elas continuam: grandes e gordas!
A água quente continua caindo sobre minhas costas e volto ao banheiro de azulejo branco...
Como é bom esquecer por alguns instantes da maldade de um mundo que não me recebeu de braços abertos! Quanta saudade de um tempo no qual a única coisa que me importava eram os novos desenhos da TV!
Nessas horas, cinco dias passaram tão rápidos! São José não é só feita de nuvens bonitas. Mas de um frio que esquenta, de um sonho eterno, de uma dor aguda que me faz somente uma coisa: chorar de saudade.


Bem devagarzinho, às vezes bate uma saudade...
De um lugar que está dentro de mim
É o meu cantinho, é o meu sonho de verdade
É o meu sonho quase sem fim

Onde todo mundo é uma criança
Onde é tudo cheio de esperança
E ninguém sente falta de amor

Onde todo mundo tem seu ninho
E ninguém sente falta de carinho
E dentro do peito sempre tem um sonhador!

É poesia,
É uma canção,
É uma cidade do meu coração

É poesia,
É uma canção
É uma saudade do meu coração!
Um novo tempo apesar dos perigos!

É sempre assim: os programas de TV exibem seus “melhores momentos”, todo mundo se veste de branco e faz várias simpatias.
Não posso me aprofundar nas criticas, pois minhas “viradas de ano” são sempre iguais: mamãe, comida e abraços...
Minhas promessas de ano novo? Não, não, não prefiro fazê-las! São pedantes demais para minha pessoa.

Meus desejos de ano novo? Ah! Estes sim: estudar, parar de trabalhar e sorrir e um pouco mais! Muito mais...
O ano que passou me fez ser muito mais critico (leia-se chato) e isso está diretamente ligado ao meu trabalho. Ele me fez sofrer muito!
Se tivesse menos orgulho, largaria tudo para trás e faria como antes: só estudava... Mas não consigo!

Bem... Sem mais embromação: que todos tenham um ótimo ano! E ponto.

23 de dez. de 2007

Best Friends

Ontem foi o niver da Gi!
Ui ui ui, a mistura almoço japonês + amigo secreto + karaokê + cerveja + temaki foi perfeita!
Só fica mais ainda enraizada a grande amizade que existe entre essa galerinha super do bem!
O chato é que no fim, todo mundo voltou pra casa, menos eu, que ainda vou aguentar mais um dia aqui em São Paulo longe da minha família...

Gi, parabéns!
Mamãe, tô chegando!

Feliz Natal !!!

18 de dez. de 2007

Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou

Fui ao dentista na USP e doeu muito! Principalmente meu pé, pq eu andei pra caralho!

9 de dez. de 2007

Costinha REI!

Sono

Sono!
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZzzz

Ponto final

Ontem eu vi um cadáver.

Ponto.

E isso já seria suficiente para encerrar este post, afinal, todas as vezes que vejo alguém morto não consigo mais tirar isso da minha cabeça.
Voltando do trabalho, me deparo com um trânsito estranhamente calmo e rápido até que algumas luzes e um carro de polícia chamaram minha atenção.

Acidente! Pensei.

Um policial com cara de "me dá mais uma rosquina", outro com uma prancheta porca e úmida nas mãos e um corpo, lânguido, jovem e vermelho estirado no chão ao lado de uma motocicleta em pedaços.
Durante os poucos segundos que me deparei com esta cena digna de novela um tubilhão de idéias deram razantes frente aos meus olhos.

Quem era?
O que fazia?
Pq?

Essas situações me deixam inquieto pois acho injusto que as pessoas morram! De verdade!
Não sei o motivo, mas a dor da separação, a tristeza da despedida não é nada compatível com a bondade e benevolência de Deus.

Voltando ao cara da moto, pensei em cada pessoa que sofreria com este fato e, a partir daquele momento, passei a sofrer por tabela...

Que tenhamos todos uma boa semana!

2 de dez. de 2007

Eita domingo

Nossa, nossa, nossa!
Diria que este é um domingo espetacular. Minha rainha está de volta!
Até cheguei atrasado no trabalho (sim, trabalhei hoje e isto não é novidade para ninguém!) para poder ver todos os segundo de Conexão Xuxa... Tuuuuuuuuuuudo de bom.com.br/mas não vai durar muito.html. Digo isso pois não acho que seja um programa legal para o ano todo. Só para o verão mesmo!

Fora isso, jantei maravilhosamente bem -meu tato culinário estava afloradíssimo hoje -, dei-me o luxo de comer uma pequena paella (deliciosa, modestia à parte).

No trabalho, tudo na mais perfeita paz...

Well, música da hora: Do you believe in life after love? (eu acredito!).
Frase do dia: Caralho, essa cueca tá me apertando horrores.

Beijo.

Maravilindos amigos da facul!