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30 de set. de 2010

Das viagens, sonhos e promessas

Não sei que diabos me fizeram conseguir guardar dinheiro (e eu mal comecei e já me impressiono com a quantidade de verbos despejados).

Pois bem, agora eu tenho uma grana considerável no banco e não faço ideia do que fazer com ela. Dá pra viajar e conhecer um país novo, beber um álcool diferente, sei lá.
Também dá pra comprar aquele aparelho eletrônico desejado há meses. Ou, quem sabe, pagar um plano anual FODA em uma academia FODA.
Só sei que depois de meses economizando no café, na roupa e na balada, eu tenho grana. E só isso: TENHO.
Cada vez mais acredito que o dinheiro foi feito para ser usado, queimado, trocado e NUNCA guardado. “Oh, meu filho, pensa no seu futuro, na sua casa, no seu carro popular, na sua velhice.” Não, obrigado. Prefiro passar a próxima temporada da minha vida consumindo – sem peso nenhum de achar que sou um porco capitalista.
E por enquanto é só. Estou com preguiça.

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