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30 de set. de 2010

A beleza que sai da boca

Não é o cabelo da moda, as unhas bem-feitas, o sorriso largo ou as curvas perfeitas que me encantam.
É claro que esse conjunto, por si só, já é bastante atraente e um convite aos pensamentos devassos. Mas não é o suficiente.
Embora eu saiba muito bem qual é o meu lugar na escala do "sex appeal masculino", faço questão de observar e só tentar uma aproximação com quem sabe abrir a boca e soltar uma frase na qual sujeito concorde com o verbo – no mínimo.
Muitas vezes (e foram muitas vezes), aquele olhar com um ângulo meio alterado, o andar mais malemolente do que o normal ou até mesmo uma pequena inclinação dentária viram meros detalhes se as orações são articuladas, as ideias forem interessantes e o papo flua com prazer.
Resumindo: para mim, a feiura desaparece se da boca sai coisa boa.

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