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26 de dez. de 2011

Nova novida. Novidade.

Dia novo com ares novos! Uma delicinha! Bora matar mais alguns leões.
Ando mais sozinho do que o normal. No entanto, mais contente que o normal.
Quando, finalmente, deixarei de ser tão incoerente?

25 de dez. de 2011

Novo testamento

Esperança

Espero até que diga sim.
Até que todas as suas feridas se cicatrizem.
Espero até a manhã em que meu nome ecoe em seu quarto.
Até que eu possa aparecer em seus sonhos.

Espero até que diga que está preparado.
Até que considere me escrever cartas com segredos.
Espero até a tarde em que minha voz te faça ainda mais feliz.
Até que o futuro faça mais sentido comigo.

Espero até que diga "vamos".
Até que se permita amar mais uma vez.
Espero até a noite em que meus braços te prendam da forma mais prazerosa.
Até que sejamos apenas um.

Tenho calma.
E espero.

Linda Elis. Redescubra com ela.

Redescobrir (ou Recomeçar)

Seres vivos que somos, temos a necessidade de viver em comunidade. Em maior ou menor escala, em pequeno ou grande número de integrantes, intensamente ou não.
De cabeça, são pouquíssimos os exemplos que lembro de animais que vivem sozinhos - e mesmo estes precisam se juntar ao menos uma vez na vida para procriar.

Estava pensando nisso ao julgar algumas situações pelas quais passei nas últimas semanas.
Saí de um relacionamento que, como todos os outros, julgava ser eterno e ideal. Mas, aos poucos, o que parecia encantado virou terror. Por motivos que não precisam ser expostos, o abraço passou a fazer menos sentido, o beijo ficou seco, a cama ficou vazia. O desejo de estar junto virou vontade absurda de apagar as memórias desses últimos tempos.

É claro que nesses momentos costumamos apontar apenas os defeitos dos outros. Como se não houvesse em nossas mãos defeito algum, erro nenhum, culpa zero. Pois bem, fazendo um mea culpa rápido, imagino que o fato de eu ter mudado de cidade me impediu de perceber que existiam outras necessidades e prioridades no que se refere a um relacionamento sadio à distância.

Por outro lado, a sensação constante de que minha individualidade não estava sendo respeitada era tanta que passei a imaginar até que ponto valia a pena dar-se de tal maneira? Dentro de mim deixei de me ver como um parceiro e aos poucos virei um corpo, uma figura social, um genérico. Eu ou qualquer outro poderia ocupar aquele exato espaço. Preferi ceder meu lugar.

Voltando ao início, na conversa de vida em comunidade, eu ando me dando conta de que é possível ser feliz com outros integrantes desse tal viver em grupo: amigos, família... Eu achava que seria meio "manco" se a tríade não fosse completa com "amor".

Por fim, estou tentando recomeçar. Mesmo a tríade não sendo 100% necessária, ela não pode ser tríade sem o terceiro elemento. Ok, ficou tudo confuso. Concordo.

Que os merecedores tenham bons dias!

9 de out. de 2011

23 de jul. de 2011

Sobre a intolerância e o individualismo

Estou doente porque deixaram o ar-condicionado de minha sala no talo.
Ódio.

Um sábado qualquer...


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