A saudade nos faz lembrar de coisas e detalhes tão pequenos que, sob o olhar de outras pessoas parecem banais ou estúpidos...
Neste fim-de-semana estive em São José, na minha casa, junto às minhas coisas. Foi tão bom!
Tomando banho, comecei a reparar nas nuvens de São José. Enquanto a água quente caia em minhas costas, olhava pela pequena fresta do banheiro aquelas enormes nuvens gordas e grandes que corriam devagar pelo céu azul que só minha cidade tem. As nuvens daqui dão fome, dão saudade, dão sono. Diferente da correria da cidade grande, tudo aqui anda mais lento, as pessoas dizem bom-dia umas às outras, abraçam-se, beijam-se, gostam-se.
Claro que há espaço para desavença e discórdia, o que somente prova que aqui, me minha casa, na minha cidade, existe sentimento. Aqui tenho um vizinho que pode ser odiado, enquanto em São Paulo, mal sei quem divide a rua comigo...
Voltando às nuvens, de dentro delas sai uma luz muito grande e muito forte, quase epifânica! Momento e outro, uma pipa ou um pássaro atrapalha minha visão, mas elas continuam: grandes e gordas!
A água quente continua caindo sobre minhas costas e volto ao banheiro de azulejo branco...
Como é bom esquecer por alguns instantes da maldade de um mundo que não me recebeu de braços abertos! Quanta saudade de um tempo no qual a única coisa que me importava eram os novos desenhos da TV!
Nessas horas, cinco dias passaram tão rápidos! São José não é só feita de nuvens bonitas. Mas de um frio que esquenta, de um sonho eterno, de uma dor aguda que me faz somente uma coisa: chorar de saudade.
Bem devagarzinho, às vezes bate uma saudade...
De um lugar que está dentro de mim
É o meu cantinho, é o meu sonho de verdade
É o meu sonho quase sem fim
Onde todo mundo é uma criança
Onde é tudo cheio de esperança
E ninguém sente falta de amor
Onde todo mundo tem seu ninho
E ninguém sente falta de carinho
E dentro do peito sempre tem um sonhador!
É poesia,
É uma canção,
É uma cidade do meu coração
É poesia,
É uma canção
É uma saudade do meu coração!
Neste fim-de-semana estive em São José, na minha casa, junto às minhas coisas. Foi tão bom!
Tomando banho, comecei a reparar nas nuvens de São José. Enquanto a água quente caia em minhas costas, olhava pela pequena fresta do banheiro aquelas enormes nuvens gordas e grandes que corriam devagar pelo céu azul que só minha cidade tem. As nuvens daqui dão fome, dão saudade, dão sono. Diferente da correria da cidade grande, tudo aqui anda mais lento, as pessoas dizem bom-dia umas às outras, abraçam-se, beijam-se, gostam-se.
Claro que há espaço para desavença e discórdia, o que somente prova que aqui, me minha casa, na minha cidade, existe sentimento. Aqui tenho um vizinho que pode ser odiado, enquanto em São Paulo, mal sei quem divide a rua comigo...
Voltando às nuvens, de dentro delas sai uma luz muito grande e muito forte, quase epifânica! Momento e outro, uma pipa ou um pássaro atrapalha minha visão, mas elas continuam: grandes e gordas!
A água quente continua caindo sobre minhas costas e volto ao banheiro de azulejo branco...
Como é bom esquecer por alguns instantes da maldade de um mundo que não me recebeu de braços abertos! Quanta saudade de um tempo no qual a única coisa que me importava eram os novos desenhos da TV!
Nessas horas, cinco dias passaram tão rápidos! São José não é só feita de nuvens bonitas. Mas de um frio que esquenta, de um sonho eterno, de uma dor aguda que me faz somente uma coisa: chorar de saudade.
Bem devagarzinho, às vezes bate uma saudade...
De um lugar que está dentro de mim
É o meu cantinho, é o meu sonho de verdade
É o meu sonho quase sem fim
Onde todo mundo é uma criança
Onde é tudo cheio de esperança
E ninguém sente falta de amor
Onde todo mundo tem seu ninho
E ninguém sente falta de carinho
E dentro do peito sempre tem um sonhador!
É poesia,
É uma canção,
É uma cidade do meu coração
É poesia,
É uma canção
É uma saudade do meu coração!